Já falei diversas vezes sobre o Jobson: quando foi para o Atlético-MG disse que não ficaria, não ficou; quando foi para o Bahia disse que não ficaria, não ficou. E não vai ficar em lugar nenhum enquanto não aceitar que é um doente- dependente químico- e pedir ajuda, o pedido tem de vir dele, caso contrário nada nem ninguém poderá ajudá-lo e vai terminar na sarjeta.
Não adianta psiquiatra, pedido de mãe, de mulher, de amigos- se ele não quiser se tratar nada vai detê-lo em sua caminhada rumo ao inferno, como já estamos vendo.
Torço pelo homem Jobson, mas tenho sérias dúvidas quanto à sua recuperação, por dois motivos: é muito jovem, o que dificulta a aceitação da doença, jovens acham que são imortais e podem tudo, é da natureza humana; o outro é ainda ter dinheiro, a pior droga para dependentes químicos pois lhes permitem comprar o que mais desejam: o prazer imediato e a bajulação de falsos amigos. Quando o dinheiro acaba- e acaba rápido -, o inferno chegou e os tais amigos somem.
O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, perdeu um irmão para às drogas e sabe como lidar com a situação, como sabe que só o Jobson pode mudar seu destino. Se aceitar sua doença, caso contrário: o inferno!
O caso Jobson está na Globo.com
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