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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Botafogo: O Toy ainda está deprimido

Derrota do Botafogo é uma tragédia aqui em casa, Toy, meu fiel companheiro de alegrias e agruras alvinegras, fica inconsolável quando nosso Glorioso é derrotado, ainda mais tomando de cinco como no último domingo.
No terceiro gol do Coritiba ele arrastou sua caminha da sala, onde víamos o jogo, para debaixo da minha cama, para onde vai quando está triste, e lá ficou até agora cedo, quando resolveu sair para darmos um passeio.
Ainda está meio macambúzio, mas aos poucos vai se recuperando e já rosna para um foto do Ronaldinho Gaúcho que mostro para que ele recobre o vigor alvinegro pra enfrentarmos os urubus-peidões no próximo domingo.
É triste ver meu fiel companheiro sofrendo com uma derrota de nosso Botafogo. Mas, como dizia o grande botafoguense João Saldanha: Vida que segue...o urubu-peidão é quem vai pagar o pato. E o Toy vai ficar louco de alegria.

domingo, 11 de setembro de 2011

Botafogo x Coritiba: Impressionante como o Silvio Santos está bem aos 80 anos.

Quem faz análise é analista; quem trata de vexame é imprensa sensacionalista, portanto vão procurar análise na....é!... lá mesmo. Estou vendo o Silvio Santos. Que, aos oitenta anos, está mais ativo que o time do Botafogo hoje. Saco!

                                                                               

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Botafogo: Perdemos de 7 e se deixo o Pedrinho tinha virado o jogo

Vou  contar um caso triste e engraçado que aconteceu em uma daquelas derrotas vexaminosas que de quando em vez o Botafogo consegue arrumar. Foi uma de sete que levamos do Bacalhau…ai…ai…aquele time meio brega que usa  camisa com uma faixa atravessada que mais parece cinto de segurança. Mas vamos à tragédia. À época tinha um amigo e sócio, também botafoguense- claro!, doente- mais claro ainda!… pois muito bem, na segunfa-feira após à fatídica derrota, num esforço sobre-humano conseguí me levantar da cama, o corpo pesando toneladas de indignação e vergonha e fui trabalhar, cheguei e fui direto para o escritório, sob os sorrizinhos irônicos dos funcionários, que nada disseram, se tivessem o atrevimento de dizer alguma gracinha seriam sumária e imediatamente demitidos pela mais justa das causas. Pouco depois chega o Pedrinho, jornal por sob o braço, cara amarrotada, olhar perdido… de dar dó a silhueta de meu amigo. Me dá  um bom dia chocho, senta-se em sua mesa, que era defronte à minha, acende um cigarro e começa a ler o jornal, um silêncio sepulcral rondava o ambiente, carregado de nuvens negras e tristes. Eu lá tentando me concentrar em conferir os caixas. Difícil, na mente só a maldita derrota, vergonhosa, indigna do Botafogo. Passado um tempinho o Pedrinho diz:
- Demos muito azar, antes do primeiro gol deles anularam um gol da gente. Juiz safado!
- É…respondi
- E teve um pênalty a nosso favor que o ladrão não deu…
- É…
- E se aquela bola que bateu na trave entra a coisa ia mudar.
- É…
- E o quarto gol deles foi em impedimento, e o vagabundo do bandeira não deu.
 - É…
- E se…
Não deixei ele terminar, dei um soco na mesa, peguei o pesado cinzeiro em forma de pneu de caminhão com uma das mãos, me levantei, apoplético, e disse:
- Porra Pedrinho nós perdemos o jogo de sete, entendeu:  7 x 0…e pelas minhas contas você já empatou a porra do jogo, se virar vou  jogar esse cinzeiro no meio da sua testa!
- É…- resmungou ele.
E fez-se novamente silêncio no turvo ambiente.

Zatonio Lahud.