terça-feira, 13 de setembro de 2011

Botafogo: O Toy ainda está deprimido

Derrota do Botafogo é uma tragédia aqui em casa, Toy, meu fiel companheiro de alegrias e agruras alvinegras, fica inconsolável quando nosso Glorioso é derrotado, ainda mais tomando de cinco como no último domingo.
No terceiro gol do Coritiba ele arrastou sua caminha da sala, onde víamos o jogo, para debaixo da minha cama, para onde vai quando está triste, e lá ficou até agora cedo, quando resolveu sair para darmos um passeio.
Ainda está meio macambúzio, mas aos poucos vai se recuperando e já rosna para um foto do Ronaldinho Gaúcho que mostro para que ele recobre o vigor alvinegro pra enfrentarmos os urubus-peidões no próximo domingo.
É triste ver meu fiel companheiro sofrendo com uma derrota de nosso Botafogo. Mas, como dizia o grande botafoguense João Saldanha: Vida que segue...o urubu-peidão é quem vai pagar o pato. E o Toy vai ficar louco de alegria.

Todos os 41 gols de Loco Abreu pelo Botafogo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Botafogo vai distribuir máscaras de gás para torcida no jogo com urubus peidões

A diretoria do Botafogo, em uma medida exemplar, decidiu distribuir máscaras de gás para os torcedores do Glorioso que comparecerem ao Engenhão no próximo domingo quando enfrentaremos os urubus peidões, o intuito de nossa diligente direção é nos proteger dos peidos venenosos que a porca urubuzada solta sem parar.
Parabéns à diretoria alvinegra pela profícua e exemplar medida!

De heroi para heroi: Duque de Caxias homenageia Loco Abreu

O ídolo botafoguense, Loco Abreu, foi homenageado, hoje, pela Câmara Municipal de Duque de Caxias, uma grande festa foi feita no local pela torcida do Glorioso.
Nada mais justo, um heroi do Brasil homenageando um heroi do Botafogo.
A notícia está na Globo.com

FOOOOOOOOOOOOOOOOGO!!!

De Botafogo a Otaogo, uma noite memorável

Após vencermos a Segunda Guerra Mundial como mostrei em crônica anterior ( O Botafogo venceu até Hitler ), fomos responsáveis pela conquista dos três primeiros títulos mundiais conquistados pelo Brasil que vivia humilhado por nunca ter conquistado uma Copa, chegamos próximos em 1950, aqui mesmo no Brasil, tínhamos uma excelente equipe, cuja base era formada por jogadores do Bacalhau, o que foi nossa desgraça, faltou-nos o destemor, a ferocidade e o brilho fulgurante da carismática Estrela Solitária a iluminar os corações e a alma de nosso time. Perdemos!
Como todos os grandes herois, nós botafoguenses, também sofremos nossas vicissitudes e suportamos vinte anos de desgraça, humilhação e vergonha, qualquer outro teria sucumbido irremediavelmente, mas nós somos o Botafogo, nossas glórias não foram conquistadas graças ao apito de juízes amigos, como alguns clubes que conhecemos, mas com luta, suor,  sangue e coragem. Pois bem, após vinte anos de diáspora, venderam na calada da noite até nossa Terra Santa, o sagrado solo de General Severiano, eis que chega o dia da redenção: 21 de junho de 1989! Mas não é do jogo que vou lhes falar, a heroica epopeia é por demais conhecida, vou contar-lhes é a história do Ferrugem, velho amigo lá de São José do Calçado, querida cidade capixaba onde nasci. Quando da decisão de 1989, com o time lá da Gávea(pobre Gávea, um bairro tão bonito!), vieram lá de Calçado uma troupe de uns dez valorosos pinguços alvinegros; o chefe da etílica delegação era o Ferrugem, como eram dois jogos chegaram no sábado, véspera da primeira partida e ficaram hospedados no Hotel do Tonicão, ou seja, lá em casa. Tonicão era meu pai. A bem da verdade, aquilo estava mais para uma grande zona do que para hotel.

Ferrugem, como o apelido já diz, tem cabelos ruivos, cerca de 1,68 e uma barriga que é cópia fiel de um barril de chopp e, detalhe mais importante para nossa história, não pronuncia as letras B e F, é o famoso língua presa. Quando o árbitro encerra a mais gloriosa das partidas, o Maracanã se transforma em um imenso transe coletivo, éramos novamente, como desde sempre, campeões! Todos se abraçam, formando um só corpo de cinquenta mil alvinegros, foi um espetáculo indescrítivel. Após abraçar todo mundo procuro pelo Ferrugem, olho para um lado, para o outro, para baixo…e… nada… até que olho para cima e me deparo com uma das cenas mais hilárias que já vi na vida: nosso pançudo heroi estava de joelhos, a bem cuidada pança arrastando no chão, braços abertos como Cristo crucificado- no caso em tela a cruz teria de ser de ferro, de madeira quebraria com o sobrepeso de nosso obeso personagem-, lágrimas escorrendo em cascata- lágrimas amarelas e espumantes, nunca vi nada igual, lágrimas de cerveja-, e o gran finale, como já lhes disse o Ferrugem engole as letras B e F, e cantava  a plenos pulmões o hino do Botafogo: otaogo…otaogo…campeão desde 1910…e gritava…ooooooooooogo!!!…ooooooooooooogo!!!….otaogo…otaogo…campeão….oooooogo!!!

Olhei o triste quadro, chamei o Pedrinho e disse:- Olha a situação de nosso amigo. Pedrinho olhou, começou a rir e disse: – Vamos lá pegar ele! Fomos, o abraçamos, seguramos um em cada braço dele, o levantamos e saímos, noite adentro, comemorando o fim da saga botafoguense. E o Rio amanheceu cantando o glorioso hino alvinegro: otaogo…otaogo…campeão desde 1910…otaogo…

Botafogo: não podemos perder o foco, agora é detonar os urubus peidões

O desastre de ontem veio na hora certa, foi bom para acabar com o oba-oba que estava se formando em torno da equipe alvinegra, e todos nós estavámos entrando na onda, técnico, jogadores e torcida, temos de voltar a jogar o futebol humilde e solidário que vínhamos apresentando até a partida de ontem contra o Coritiba.
É como em nossa vidas, de quando em vez passamos por provações para nos temperar o caráter e sacudir o espírito. Domingo tem os peidorreiros da Gávea, que venceu pela última vez quando Oscar Niemeyer ainda era um pequerrucho bebê.
Não podemos levantar defunto de novo, agora é hora de enterrá-lo de vez. Até porque urubu é um bicho nojento, peidorreiro então...afff!

Pior que o Botafogo perder de 5 é dormir depois do Botafogo perder de 5

Duro mesmo, depois de uma goleada como a que sofremos hoje, é dormir. Toda hora acordo esbaforido tentando salvar um gol de nosso adversário e não consigo, só vejo a desgraçada da bola entrando em nossa baliza, pela manhã acordo esgotado, a goleada de cinco passa a ser de mais de cinquenta, gosto amargo na boca, corpo dolorido de tanto tentar salvar os malditos gols adversários e não conseguir.
Uma vez só eu consegui, foi uma de sete que levamos do FLORminenC- ah, Botafogo!...humilha-me, ás vezes- virei o diabo do jogo para 11 x 7...mas acordei...Saco!