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domingo, 25 de setembro de 2011

Eu e meu Botafogo

Hoje é domingo
E tem jogo do Botafago
Se ganhar
Tudo maravilhoso
Se perder
Dia de desgosto
Assim é o Glorioso
Passional como eu
Capaz tanto
De vitórias indescritíveis
Como derrotas impossíveis
De me fazer chorar
De alegria
E de vergonha
E é solitária
A alvinegra estrela
Como meu coração
E assim seguimos
Entre solidão, amor e paixão
Eu e meu Botafogo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Botafogo me ensinou que o amor pode ser maior que a dor

Hoje à tarde fiquei feliz, fui dar uma volta na rua e vi diversas crianças trajando a camisa do Botafogo. Orgulhosos, altivos, felizes. Fiquei feliz e ao mesmo tempo comecei a recordar que passei minha juventude cultivando uma paixão que quase só me maltratava, mudei-me para Niterói em 1968, tinha eu 12 anos e a primeira vez que entrei no Maracanã foi para ver  Botafogo ser campeão, um sonoro 4 x 0 no Vasco, sai feliz, mal sabia que o  inferno estava me esperando na esquina, a mim e aos milhões de jovens que se tornaram Botafogo no fim dos anos cinquenta e por toda à década de sessenta do século passado. Saímos do céu para o inferno, sem passar pelo purgatório.
Perdemos tudo, time, sede, estádio...futuro...foi duro...muito duro!...mas seguimos em frente, havia restado um passado grandioso e uma camisa com uma linda estrela encravada por sobre o coração.  Aquilo sim era um bando de loucos: apaixonados, desesperados, humilhados... mas "seguindo a voz que vem do coração", a voz da paixão, de olhar para o gramado e ver a mágica camisa 7, envergada por Garrincha, Jairzinho, Rogério e Zequinha, sendo envergada ( no sentido literal do termo) por Cremílson, ao seu lado, Tuca, Puruca e outras sumidades que nos faziam ter vontade de sumir de tristeza e vergonha!
Mas não estávamos lá por eles, era aquela camisa, aquela estrela, aquela história que nos movia.
Hoje eu vi o orgulho de vestir aquela camisa de volta. O grande e glorioso Botafogo em seu devido lugar, impondo respeito e temor aos seus adversários.
Hoje eu vi crianças orgulhosas vestindo aquela camisa gloriosa e me emocionei. Sozinho.
Albert Camus, grande escritor e filósofo existencialista francês, disse certa vez que "tudo de mais relevante que havia aprendido sobre a humanidade havia sido jogando futebol."
E eu, senhores , aprendi com o Botafogo, que o  amor pode ser maior que a dor.
Que estas crianças que vi hoje envergando nossa gloriosa camisa jamais tenham que passar o que eu e minha geração passamos para cultivar nossa paixão.
Mas vencemos...hoje eu vi!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Como ser Botafogo e achar que a vida tem jeito

 A superstição e o fatalismo que acompanham os botafoguenses não estão no meu caderno. Jamais me deixei levar por qualquer esquisitice que pudesse ter o mínimo laivo de superstição. É que eu sou a terceira geração de torcedores do Glorioso: meu avô paterno, Chico Albino, de saudosa memória, meu querido e longevo pai, Argemiro, nos seus noventa e três anos, e eu. Por força dessas circunstâncias, ser botafoguense talvez seja coisa de DNA, de carga hereditária, o que pode ser a forma mais irrecuperável de determinismo. Assim, montado nesse histórico pessoal, passei o vírus para meu filho Pedro, que infundiu sua paixão na filhinha Gabriela, de cinco anos, que já frequenta o Engenhão, sabe todos os cantos e, coisa terrível para um avô, arrisca até uns xingamentos, algo impensável há uns tempos. Por aí vocês veem: já são cinco gerações.

Aliás, essa carga genética se espalhou por todos os meus quatro irmãos e por muitos sobrinhos. Vê-se, por isso, que é quase uma condição familiar.
Desta forma, como vou achar que um sinal nefasto, um gato preto, uma mariposa escura, uma galinha preta arriada numa esquina vão trazer alguma complicação para qualquer jogo? Ou, ao contrário, que um amuleto, uma promessa, uma premonição vão portar bom augúrio?
Eu ia muito bem nessa batida, quando se deu o famoso jogo do segundo turno do Campeonato Estadual de 1989, o ano da graça, no dia 7 de maio, contra o time da Gávea. Estávamos no Maracanã eu, meu filho então com doze anos e meu sobrinho Bruno, já com quinze. Ao final do primeiro tempo, em que perdíamos por 3×1, trocamos de lugar, nas antigas cadeiras azuis, a fim de acompanhar o ataque do Botafogo.
Aquela, até então, era uma jornada melancólica, por tudo o que vinha acontecendo em campo. Atrás de nós estavam uns rapazes, talvez um pouco mais velhos que meu sobrinho, vociferando em nossos ouvidos frases como: “Bebeto, humilha ele, Bebeto! Não faz mais gol, não, Bebeto! Tem pena deles!” Nas cadeiras, à nossa frente, duas senhoras, já entradas em anos: uma botafoguense, sofrendo todas as humilhações, e a outra rubro-negra, abusando do direito de esculhambar.
 
Quando Gonçalves fez o gol contra que diminuiu a diferença, me levantei e gritei para os dois jovens:
- Ainda dá tempo! Vocês vão ver! Ainda dá tempo!
Um pouco depois, no lance que gerou o nosso terceiro gol, é que a coisa se deu. Quando Mauro Galvão matou no peito a bola que a defesa do outro time chutou de qualquer jeito, no meio daquela chuva toda, numa noite que teria todos os ingredientes para dar errado, vislumbrei um facho de luz vindo não sei de onde, como a destacar o zagueiro dentre todos os outros jogadores. E olhem que eu nem acredito nessas coisas, mas o que vou fazer?
Tão logo ele botou a bola no chão, pressenti que um lance daqueles não poderia se perder numa partida. Havia nele alguma coisa de transcendental, de sobrenatural, de mágico. Ninguém mata uma bola venenosa daquela, pesada, chutada sem dó nem compaixão, para que ela, logo em seguida, não se transforme num cometa, numa estrela cadente. Mauro Galvão não vivera até aquele momento, não jogara bola com a competência de sempre, para, como um cabeça de bagre qualquer, isolar a bola, atirá-la pela linha de lado, entregá-la ao adversário.
O grande capitão, com a categoria que só os predestinados possuem, lançou a redonda para Vítor que, com habilidade, determinação e iluminação, depois de fazer o diabo na defesa rubro-negra, estabeleceu o empate heroico que nos fez aptos a chegar, depois, ao título de campeões invictos de 1989, após vinte e um anos de sofrimento.
Foi a bola estufar as redes do adversário, para começarmos a pular, a gritar, a urrar, a nos abraçar. A senhorinha botafoguense iniciou uma dança tribal desconhecida, em desagravo a todas as ofensas que ouvira até aquele momento. E, se não me falha a memória, incluiu movimentos pélvicos à sua celebração orgiástica. Parecia possuída! Para não deixar moeda sem troco, brandindo o guarda-chuva que levava, virei para os dois jovens da fileira de trás e gritei com toda a força dos meus ótimos pulmões, escandindo as sílabas, no intuito de que não deixassem de entender, no meio da balbúrdia que se formou, um fonema sequer:

- Urubu, vai tomar na olhota do seu cu, seu filho da puta!
Eles não disseram nada. Estavam apopléticos, sem um pingo de sangue no rosto, transformado numa pasta disforme de expressão. É que tinham visto ali, com várias rodadas de antecedência, o Campeão Estadual de 1989, em toda a sua grandeza.
( Crônica de meu amigo e mestre, Saint-Clair Machado, professor de literatura da Universidade Federal Fluminense. Quem quiser excelente leitura á n blog dele Asfalto e Mato Valeu, amigão!  Zatonio Lahud)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Botafogo: o time era tão ruim que torcida comemorava córner como gol

Como sabeis vós, nosso glorioso e amado Botafogo já passou por momentos vexaminosos em sua gloriosa história, provocados por dirigentes incompetentes que levaram o clube à beira da bancarrota.
O início do século XXI foi trágico para nós, uns timecos de dar vontade de suicidar, mas nós, os botafogo, para suportar a dor desenvolvemos uma fina ironia que nos permitiu sobreviver aos tempos aziagos- que, espero, não voltem nunca mais. Moro perto do Caio Martins aqui em Niterói, que era, nesta época, o palco de nosso patético esquadrão de cabeças-de-bagres, e eu estava lá, todo jogo, purificando min'alma.
Uma vez, creio que contra o Friburguense, quem chegasse ao estádio e não conhecesse os uniformes das equipes acharia que o  Botafogo era o Friburguense, armamos uma retranca vergonhosa e, às vezes, o time chegava à área adversária aos trancos e barrancos- muito mais trancos, ouso dizer-, a torcida indo à loucura quando o Botafogo consegue um córner...foi genial!...sem ninguém combinar a valente torcida alvinegra comemorou o escanteio como se tivesse sido um gol, dai pra frente foi uma festa, lateral a gente comemorava como pênalty, córner era gol.
Como a FIFA não conta escanteio como gol, uma injustiça com aquele esquecível time do Botafogo, tomamos de quatro do poderoso esquadrão da Região Serrana.
Mas rimos como nunca de nossa própria desdita. O que só os grandes de espírito sabem fazer.
E nada é maior que a gloriosa alma botafoguense.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cronistas Botafoguenses- Juquita


Encontrei-me com o Carioca no final do jogo Botafogo 4 x 0 Ceará, no Oxênte, bar de baiano e reduto da torcida VitóriaFogo aqui em Vitória. Pó, Gilberto, esse time vai ser campeão, tá jogando pra carr...., dizia Carioca naquele jeitão todo característico. Lembrei do dia que nos encontramos no Maracanã.

Tarde de sábado, sol à pino, marcamos de nos encontrar no bar dos vovôs, penúltimo bar à esquerda no anel inferior do Maracanã, entrando pela rampa que dava para a estátua do Mané Garrincha. Toinha e Pedrinho vinham de Niterói, eu saia da Rua Silva Teles, na Tijuca, e nos encontrávamos no bar dos vovôs, dois senhores de cabeça branca, torcedores do América. Antes de iniciar os trabalhos para bebemorarmos o jogo, passamos no túnel que leva às arquibancadas, só para ver o movimento. Ainda nem havia começado a preliminar do jogo entre os juniores do Botafogo e Olaria. Foi nesse momento que encontramos o Carioca sentado na arquibancada.

Uma ressaca havia pego o Carioca desprevenido, e ele teve que prometer para a esposa Carlota, que não iria beber naquele dia lindo, ensolarado e quente. Era promessa de pé junto, o problema foi ter nos encontrado. Voltamos para o bar dos vovôs e enchemos nossos copos de cerveja. Carioca tomou poucos copos e parou. Lembrou da promessa feita. Quando começou o jogo principal, já estávamos achando que o nosso ataque, formado por Cremilson, Tuca e Puruca não devia nada aos dos outros times. Senhor, perdoai aqueles que nos tem ofendido, e livrai-nos de todo o mal. Amém!

Despedimo-nos dos vovôs, enchemos nossos copos e subimos para as arquibancadas. Carioca perguntou se não estávamos esquecendo de pagar a conta. Toinha disse que só pagaríamos a conta no intervalo do jogo. Carioca ficou possesso. Por que não falamos com ele sobre esse detalhe da conta? Ué, você não disse que não iria beber? Quando um não quer, os outros três bebem por você! Carioca desceu o túnel, voltou no bar dos vovôs e trouxe 3 copos cheios de cerveja. Ficou nesse vai e vem durante todo o primeiro tempo.

No intervalo do jogo, voltamos ao bar, pedimos algumas saideiras e pagamos a conta. Carioca confessa, preocupado. Havia prometido para a esposa que não iria beber e agora ele estava daquele jeito. Pedrinho até sugeriu que fossemos até a casa do Carioca, no Andaraí, para ajudar nas justificativas. Pressentindo o desastre, Carioca encerra o assunto com a seguinte justificativa: Toinha, a Carlota já não quer ir para Calçado, nos feriados, porque eu faço conta naqueles botecos todos. Se ela fica sabendo que eu abri uma conta no bar do Maracanã, ai eu tô perdido. Deixa que eu vou sozinho, a Estrela Solitária me conduz.

Obs: Crônica escrita por Gilberto Vieira de Resende, meu amigo Juquita, companheiro de longas jornadas etílicos-alvinegras atrás de nosso amado Botafogo. Se algum botafoguense quiser enviar uma história interessante com o Botafogo é só enviar para botafoguismoradical@r7.com que publicaremos aqui.

                                                                          

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

De Botafogo a Otaogo, uma noite memorável

Após vencermos a Segunda Guerra Mundial como mostrei em crônica anterior ( O Botafogo venceu até Hitler ), fomos responsáveis pela conquista dos três primeiros títulos mundiais conquistados pelo Brasil que vivia humilhado por nunca ter conquistado uma Copa, chegamos próximos em 1950, aqui mesmo no Brasil, tínhamos uma excelente equipe, cuja base era formada por jogadores do Bacalhau, o que foi nossa desgraça, faltou-nos o destemor, a ferocidade e o brilho fulgurante da carismática Estrela Solitária a iluminar os corações e a alma de nosso time. Perdemos!
Como todos os grandes herois, nós botafoguenses, também sofremos nossas vicissitudes e suportamos vinte anos de desgraça, humilhação e vergonha, qualquer outro teria sucumbido irremediavelmente, mas nós somos o Botafogo, nossas glórias não foram conquistadas graças ao apito de juízes amigos, como alguns clubes que conhecemos, mas com luta, suor,  sangue e coragem. Pois bem, após vinte anos de diáspora, venderam na calada da noite até nossa Terra Santa, o sagrado solo de General Severiano, eis que chega o dia da redenção: 21 de junho de 1989! Mas não é do jogo que vou lhes falar, a heroica epopeia é por demais conhecida, vou contar-lhes é a história do Ferrugem, velho amigo lá de São José do Calçado, querida cidade capixaba onde nasci. Quando da decisão de 1989, com o time lá da Gávea(pobre Gávea, um bairro tão bonito!), vieram lá de Calçado uma troupe de uns dez valorosos pinguços alvinegros; o chefe da etílica delegação era o Ferrugem, como eram dois jogos chegaram no sábado, véspera da primeira partida e ficaram hospedados no Hotel do Tonicão, ou seja, lá em casa. Tonicão era meu pai. A bem da verdade, aquilo estava mais para uma grande zona do que para hotel.

Ferrugem, como o apelido já diz, tem cabelos ruivos, cerca de 1,68 e uma barriga que é cópia fiel de um barril de chopp e, detalhe mais importante para nossa história, não pronuncia as letras B e F, é o famoso língua presa. Quando o árbitro encerra a mais gloriosa das partidas, o Maracanã se transforma em um imenso transe coletivo, éramos novamente, como desde sempre, campeões! Todos se abraçam, formando um só corpo de cinquenta mil alvinegros, foi um espetáculo indescrítivel. Após abraçar todo mundo procuro pelo Ferrugem, olho para um lado, para o outro, para baixo…e… nada… até que olho para cima e me deparo com uma das cenas mais hilárias que já vi na vida: nosso pançudo heroi estava de joelhos, a bem cuidada pança arrastando no chão, braços abertos como Cristo crucificado- no caso em tela a cruz teria de ser de ferro, de madeira quebraria com o sobrepeso de nosso obeso personagem-, lágrimas escorrendo em cascata- lágrimas amarelas e espumantes, nunca vi nada igual, lágrimas de cerveja-, e o gran finale, como já lhes disse o Ferrugem engole as letras B e F, e cantava  a plenos pulmões o hino do Botafogo: otaogo…otaogo…campeão desde 1910…e gritava…ooooooooooogo!!!…ooooooooooooogo!!!….otaogo…otaogo…campeão….oooooogo!!!

Olhei o triste quadro, chamei o Pedrinho e disse:- Olha a situação de nosso amigo. Pedrinho olhou, começou a rir e disse: – Vamos lá pegar ele! Fomos, o abraçamos, seguramos um em cada braço dele, o levantamos e saímos, noite adentro, comemorando o fim da saga botafoguense. E o Rio amanheceu cantando o glorioso hino alvinegro: otaogo…otaogo…campeão desde 1910…otaogo…

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Loco Abreu: a alma do novo Botafogo

Poucas vezes, nestes tempos de mercantilismo exacerbado no futebol ( e na vida ), vi um jogador encarnar tanto o espírito e a mística de um clube quanto o Loco Abreu no Botafogo.
Sua alegria no gol que fez ontem contra o Ceará era indescritível, não sei se perceberam, não pelo gol em si, mas por todo o lance, um belo trabalho coletivo de todo o time, e isso é a sua cara: um daqueles raros seres humanos que aglutina as pessoas em torno de si naturalmente; no gol do Cidinho aconteceu o mesmo, o  garoto após comemorar com seus companheiros e a torcida, correu para os braços do Loco, que lhe deu um forte abraço, levantando nosso baixinho arisco do alto de seu metro e noventa e pouco. Uma cena emocionante.
Logo que veio jogar no Botafogo li uma entrevista dele dizendo que antes de aceitar a proposta do Glorioso havia estudado a História do clube, sabia das dificuldades que iria encontrar, mas queria participar do resgate da grandeza de um dos grandes do futebol mundial.
Pois conseguiste, grande Loco, você hoje já é parte de nossa história, querido por todos: torcida, diretoria e seus companheiros, sem falar nas crianças, que te adoram.
Você, Loco maravilhoso, com seu caráter, sua inteligência e seu carisma é a alma do novo Botafogo. E nós o veneramos...Obrigado!

domingo, 4 de setembro de 2011

Tragédia: Trem Bala bate em Bonde sem Freio e Botafogo ri da desgraça

Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha! Ha!

Bonde sem Frio bate em Trem Bala, atropelam gambá que ia passando e o Botafogo ganha 9 pontos sem jogar. Nós vamos ser os campeões brasileiros de 2011, quem garantiu foi Pai Sir Zatônio de Xangô, meu alter-ego e protetor das causas alvinegras.
Estou tão feliz que nem consigo escrever:

FOOOOOOOOOOOOOOOOOGO!!!